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domingo, 22 de novembro de 2015

FESTA DE CRISTO REI

FESTA DE CRISTO REI ENCERRA ANO LITÚRGICO
Neste domingo a Igreja encerra o Ano Litúrgico com a festa de Cristo, Rei do Universo e Senhor da vida. O ano litúrgico começa com o primeiro domingo do advento, quando entramos em atitude de espera alegre do Senhor que vem no Natal, e termina com a festa de Cristo Rei, no final de novembro. A realeza de Jesus não é revelada por coroa e trono de ouro, mas na cruz, cercado de pessoas que o chamavam de Cristo e de Rei em tom de zombaria (Lc 23,35-43). Para entender porque Jesus se mostra como rei no auge da humilhação, temos que olhar para a sua vida. Durante toda a sua vida Ele se apresenta como aquele que ama e serve seu povo.


Jesus foi enviado por Deus como servidor, para propagar o seu Reino neste mundo, reino de justiça, de paz, de bondade, de comum-união, de vida fraterna para todos.  Durante toda a Sua vida Cristo se apresenta como Bom Pastor, aquele que ama e serve.
Ele é aquele que andou por toda parte fazendo o bem (At 10,38). Sua autoridade como rei não está voltada para a exaltação de Si mesmo, mas para o bem daqueles que vão cruzando por seu caminho. Ele cura as pessoas, perdoa seus pecados, toca-as e olha-as com ternura e compaixão, alimenta os famintos, acolhe os que o buscam e anuncia-lhes demoradamente a boa nova do seu Reino. E quando já se aproximava a Paixão, lava os pés dos seus seguidores numa atitude de serviço e ensina: "Se eu que sou mestre e Senhor lavei os pés de vocês, façam o mesmo uns aos outros" (Jo 13,14). Ele mesmo o afirma a Pilatos: "O meu reino não é deste mundo" (Jo 18,36). Dito de outro modo, os valores em que se pauta a vida daquele que é seguidor de Jesus não são os valores que prevalecem nos reinos deste mundo. No Reino de Deus preciso servir e amar; partilhar, ser fraterno e generoso. Diante do Cristo Rei que vem, seus seguidores serão um dia julgados. O julgamento não levará em conta se fizermos grandes coisas, mas sim a atitude de serviço, as obras de miseric6rdia, a compaixão pelos pequeninos do Reino (Mt 25,40). Assim, neste esforço da Nova Evangelização temos que fazer o Reino de Deus presente na história à maneira de Jesus: construindo a fraternidade. Afinal, Ele veio para que todos tenham vida e a tenham em abundância (Jo 10,10).
Mas no final dos tempos será também nosso juiz: “eu estava com fome e não me destes de comer” (Mt25,31-46).

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